quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

ETA LIDE DIFÍCIL

C E R T I D Ã O

Certifico que, objetivando cumprir o mandado retro, em 16-2-2009, através de um telefonema para o número indicado (3546-18..), conversei com a pessoa que se identificou como sendo Flávio Z., o qual me declarou, em resumo, o seguinte: “... o meu cunhado Gilberto S. se mudou para a Amazônia ... ele trabalha lá com o conserto de aviões ... não sei o endereço nem o telefone dele ... não sei quando ele volta” ... Continuando, já demonstrando irritação, o suposto Flávio afirmou: “... por que vocês não param com essa palhaçada ... não adiante vir aqui atrás do Gilberto ... esse processo é uma palhaçada ... por que o Lula não manda prender os ladrões ao invés de estar incomodando quem só alugou o prédio p’ra rádio ... Pô, Cara, vamos parar com isso, por favor!!!...”.
Certifico, também, que, no dia de hoje, às 13 horas, compareci na Rua João Correa, 830, em Três Coroas – RS, mas não localizei o réu, que, segundo apurei, não mora naquele local. Em seguida, contatei com moradores próximos, que foram unânimes em afirmar que Gilberto S. residiria na Rua João Correa, 866 (na moradia onde está instalado o telefone nº 3546-1894). Dois dos vizinhos inquiridos afirmaram que haviam visto o réu há poucos minutos no pátio de sua casa.
Certifico, ainda, que, na moradia nº 866 da Rua João Correa, a Sra. Loreni Z. me disse que seu ex-esposo estaria residindo há meses numa cabana situada nos fundos do prédio nº 830 da Rua João Correa, porém raramente encontra-se no local. Após comunicar a Sr. Loreni acerca do teor do mandado e da suspeita de provável tentativa de ocultação do réu, forneci-lhe o número de meu telefone para futuro contato, se necessário fosse.
Certifico, além disso, que, na cabana supramencionada, o inquilino Cléo T. me informou que Gilberto S. não mora lá, pois é apenas o proprietário do prédio. Naquele momento, aproximou-se, vindo da direção da casa nº 866 da Rua João Correa, um homem de cor branca, estatura mediana, aparentando cerca de 45 anos de idade, com compleição forte e com cabelos curtos, levemente ondulados e grisalhos, o qual, demonstrando nervosismo, gesticulando muito e portando um alicate de ferro, disse, com nítida intenção de me intimidar: “... o que tu tá querendo~aqui? ... o que tu qué comigo, Cara? ... mas vocês não param de me incomodar .... que negócio é esse de dizer que eu to me escondendo? ... eu arrebento quem falá isso na minha frente ...”. Após me identificar, aquele homem, que disse chamar-se Sérgio S., continuou: “... eu não posso nem ver, muito menos ir lá nesses lugar de juiz e gente de fórum... eu tenho pavor dessa gente ...”. O Sr. Cléo e outro rapaz que o acompanhava, certamente temendo alguma violência física por parte de Sérgio, refugiaram-se na cabana.
Certifico, do mesmo modo, que, às 13h50min de hoje, 17-2-2009, na Rua João Correa, 830, fundos, em Três Coroas – RS, INTIMEI a pessoa que se identificou como sendo Sérgio S., que não apresentou qualquer documento de identidade e, após se acalmar e me pedir desculpas pelo “mal entendido” e pelas “informações equivocadas”, exarou acima o seu ciente e aceitou a contrafé que lhe ofereci, acompanhada de cópia do documento das fls. 194.
Certifico, por fim, que, quando por mim inquirido sobre o seu endereço residencial, o intimado, afirmou que qualquer aviso poderá ser deixado com a Sra. Loreni, na Rua João Correa, 866, naquela cidade, nada mais acrescentando.
O referido é verdade e dou fé. Novo Hamburgo, 17 de fevereiro de 2009. LROS - Oficial de Justiça Federal -

Um comentário:

Anônimo disse...

É Luís, também estive atrás desse intimando várias vezes. Parece que agora ele resolveu dar as caras...