Não há previsão no Orçamento para reajuste salarial do servidor, reitera Bernardo.
Ministro diz que, no Executivo, apenas algumas melhorias das carreiras dos servidores estão em debate.
BRASÍLIA - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reiterou nesta terça-feira, 11, que não há qualquer previsão no orçamento ou disposição do governo para conceder aumento salarial para o funcionalismo público. Ele disse que o governo, no caso das greves dos servidores do Executivo, tem ido aos tribunais ponderar que o momento é inoportuno. "Nós temos acordos coletivos que estão sendo cumpridos e vamos pagar a última fase do reajuste em julho", explicou.
Ele disse que, no Executivo, o governo está discutindo apenas algumas melhorias das carreiras dos servidores. Bernardo disse acreditar que o critério para a ameaça de greve dos servidores do Judiciário deve ser o mesmo usado pelo governo. Segundo ele, um aumento para os servidores do Judiciário teria um impacto de cerca de R$ 7 bilhões por ano.
"Eu acho que tem que ter sensatez às vésperas das eleições. É melhor discutir isso na próxima legislatura do Congresso".
O ministro também voltou a defender a não aprovação de projetos no Congresso que não tenham a fonte de recursos. "Se não tem orçamento, não pode ser votado porque contraria a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição", disse.
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